sexta-feira, 29 de março de 2013

Rentabilidade - Março de 2013

Olá a todos os amigos,

Estou vindo prestar contas da carteira PB. Este mês tinha começado muito mal com a carteira perdendo duplamente. Perdia porque entrou no negativo e porque perdia também para o Ibovespa. Assim foi se arrastando até o dia 20, daí em diante foi se recuperando, passou o Ibovespa e no penúltimo dia entrou no positivo. Ufa, que alívio. Então considero que o resultado foi ótimo.

A carteira obteve um rendimento de 0,92% contra queda de 1,87% do Ibovespa, o que me deu uma vantagem de 2,84%, superando com folga a minha meta. Isso em grana significou R$ 1.200,00 a mais. O rendimento acumulado desse ano é de 8,54% e o acumulado geral de 25,83%. Veja o quadro abaixo para os detalhes.


Este mês aportei R$ 30.000,00, porque em janeiro e fevereiro não tinha aportado nada. Novo aporte só em maio.

A carteira teve um grande giro, porque o meu sistema de compra e venda se orienta pelos balanços e como diariamente tinham novos balanços isso ia confirmando ou não os ativos da carteira e dava compra para outro quando necessário.

Foram vendidos: abcb4 (bom lucro), mrve3 (prejuízo pequeno), sapr4 (prejuízo pequeno), eqtl3 (bom lucro), card3 (prejuízo grande) e sbsp3 (bom lucro). 

Novos ativos: vivt3, whrl4, prbc4, embr3, kelp3, coce3 e tris3. Todas entraram já gerando lucro.

Posições aumentadas em: autm3, bema3, cgra4, even3, prvi3, unip6, eter3, hbor3, sled4 e csmg3.

A carteira atual ficou assim:


Recebi R$ 173,00 de proventos vindos de bbas3 e eter3.

Esse mês jurei a mim mesmo nunca mais comprar no fracionário.

Sucesso a todos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Benchmark correto para sua carteira

Depois de você estudar tanto as opções de investimento e montar sua carteira, você vai precisar saber se a sua estratégia de seleção de ativos é eficaz. Eficaz aqui no sentido de que a sua estratégia agrega valor a sua carteira além do que você conseguiria passivamente, ou seja, sem estudar e aplicar estratégia alguma. Para isso então você vai precisar de um benchmark. A origem dessa palavra, benchmark, vem dos levantamentos topográficos nos quais se talhava uma marca em construções ou rochas para indicar um altitude. Essa marca era usada como referência de nível para os demais objetos da redondeza da marca.

Exemplo de benchmark talhado no concreto

Hoje em dia o significado de benchmark se ampliou e pode ser a comparação de qualquer indicador com uma referência reconhecida no mercado. No caso de investimentos, temos como exemplos de benchmarks o índice Bovespa, taxa Selic, CDI e outros. Não é objetivo desse post dizer da importância de comparar a sua carteira com algum benchmark, pois isso a maioria dos investidores já tem noção. O objetivo é mostrar que tão ruim quanto não ter um benchmark é adotar o benchmark errado para medir a sua carteira.

Para ilustrar o que quero dizer, imagine um criador de cães com cachorros de várias raças. Ele faz vários cruzamentos entre as raças e surgem vários filhotes. Em função disso, os filhotes são de todos os tipos de misturas, mas uma coisa o criador tem certeza, todos os filhotes são cachorros. Agora imagine outro criador, mas de gatos, com várias raças também e que do cruzamentos dessas raças surgem vários filhotes de todos os tipos. Esse criador também tem certeza que toda a ninhada é de gatos, por mais diferentes que eles sejam. Vou falar o óbvio agora: de cachorro só se tira cachorro e de gato só gato!

Não, isso não é possível!

Não entendeu onde quero chegar? Se você tem uma carteira de investimento composta por cães títulos do tesouro direto, seu benchmark deve ter a mesma natureza, portanto a taxa Selic ou CDI, e não o índice Bovespa. Até aí dúvido que alguém discorde de mim. Porém, pela mesma lógica, se a sua carteira é composta somente de ações, o seu benchmark pode ser o índice bovespa, porém JAMAIS a taxa Selic ou CDI. Agora aposto que já tem vários se remexendo na cadeira e discordando de mim. Explico: a adoção de benchmark é para medir algo e medir uma carteira de ações com o CDI não se está medindo nada.

Vou dar um exemplo, que é extremo, mas ilustra bem o ponto. Imagine alguém com 100% da carteira com ações e cuja meta seja CDI + 6% ao ano.  Daí no ano de 2008 a carteira dele amargou uma queda de 10%. O CDI em 2008 foi de 12,3%, então a meta dele era 18,3%. Portanto ele passou longe da meta. Mas será que ele foi mal mesmo? 

Lembrando que ele só tem ações, a comparação pode ser com o índice Bovespa, que em 2008 caiu 43%. Vendo agora ele não parece que foi tão mal, não é? Não tenho esses dados, mas de todos os fundos de ações (FIA) existentes no Brasil, quantos conseguiram perder menos de 10% em 2008? Aposto que nosso investidor ficaria muito bem ranqueado.

Vamos continuar com a ilustração. Chega 2009 e o nosso investidor obteve no final do ano com sua carteira de ações um rendimento de 25%. O CDI em 2009 foi 9,9%, portanto a meta era 15,9%. Ele bateu bem a meta. Deve estar todo feliz. Porém em 2009, o índice Bovespa rendeu 83%!  Tivesse ele aplicado no BOVA11, ele tinha 70% sem se estressar com nada. Você ainda concorda com ele de que ele foi bem?

Veja que a adoção do benchmark errado levou a conclusões invertidas nos dois casos, só gerando ruído. Eu disse que ele poderia, e não deveria, comparar sua carteira com o índice Bovespa, porque se ele tivesse uma carteira de ações de small caps, ele poderia, caso quisesse mais precisão, comparar com índice Small Cap. Ou o índice Dividendos, se fosse o caso.

A minha carteira só tem ações e muitas são de small caps. Mas prefiro comparar com o índice Bovespa, pois esse é o mais representativo e com maior série histórica.

Da mesma forma, quem tem uma carteira de FIIs tem que comparar com o IFIX, nem CDI nem IBOV.

Mas a minha carteira tem um pouco de cada, como que eu faço? Meça o rendimento de cada classe de investimento com o benchmark apropriado, para ver como cada classe está performando, e depois para a carteira toda faça um índice combinado dos benchmarks ponderado na participação de cada classe.

Quer dizer então que se só tenho uma classe de ativos não devo olhar os outros benchmarks? Não é isso. Tem que olhar também, mas para avaliar se compensa migrar parte, ou o todo, para a outra classe. Imagine que a Bovespa está caindo muito, pode-se deduzir que, por correlação, qualquer combinação de investimento em ações terá como esperança, no sentido estatístico mesmo, um desempenho nessa mesma direção (assumindo apenas posições compradas). Se ao mesmo tempo o CDI está bombando, talvez seja interessante aplicar um pouco em renda fixa e aproveitar os ventos. Mas não tem nada a ver a carteira de ações caindo e concluir que está mal, porque está perdendo para o CDI, ou se iludir batendo o CDI, enquanto o Bovespa dispara na frente.
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Rentabilidade - Fevereiro de 2013

Esse mês o resultado foi excelente. O rendimento da carteira PB foi de 3,38% contra uma queda de 3,90% do Ibovespa, o que resultou num ganho de 7,58% sobre o Ibov. Nesse sentido, esse resultado conseguiu inclusive ser melhor que o de janeiro, que já tinha sido ótimo.

Esses dois primeiros meses do ano fizeram um colchão de rendimento que me deixou muito confortável em relação a minha meta de 0,80% acima do Ibov por mês, colocando-me 12 meses a frente da meta.


Houve um acréscimo da carteira em R$ 3.000,00. Os destaques positivos do mês foram bema3 com 23% (somos sócios nessa Mobral!), cgra4 com 14%, mrve3 com 11% e card3 com 10%. Os destaques negativos foram sapr4 com -12% e autm3 com -7%.

Recebi só R$ 85,00 de proventos vindos de abcb4. Recebi direitos de subscrição de pine4, porém virou pó antes que eu vendesse. Novamente não aportei nada esse mês.

Veja a carteira de fechamento de mês:


Nesse mês vendi ggbr3 e goau3, ambas com prejuízo. Os balanços ruins dessas empresas combinado com o momentum fraco fez com que meu sistema de compra e venda desse venda para essas duas.

Com o dinheiro dessas vendas reforcei posição em bbas3, pine4 e dayc4 e consegui comprar criv4 (oh ativo arisco, levei vários dias para conseguir fisgá-lo), que agora faz parte do dream team.

Em março volto às compras com o aporte que vou fazer já que a safra de balanços está acabando. Vou girar bem a carteira com muitas compras e vendas.

Sucesso a todos!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Fluxo de capital na bolsa

Pessoal, um dado que acompanho diariamente é o fluxo de capital na Bovespa. Todo dia a Bovespa publica o saldo, positivo ou negativo, das quatro categorias de investidores. Essas categorias são investidores institucionais (fundos de pensão, entidades de previdência privada, fundos de investimento e seguradoras), instituições financeiras (bancos), investidores estrangeiros e pessoas físicas (nós, sardinhas).

A Bovespa publica essas dados com dois dias úteis de atraso por causa do tempo de liquidação. Clique aqui se quiser ver.

Porém, esses dados puros pouco nos dizem, porque o que importa é a tendência deles no tempo. Para isso teríamos que acumular diariamente esses dados para gerar uma base histórica e plotar um gráfico para melhor visualização. Mas felizmente já tem gente que faz isso para nós. O melhor lugar que vi publicado essa informação é  em http://www.bolsafinanceira.com/fluxo-de-capital.

Abaixo temos o gráfico publicado hoje retirado desse site, atualizado até 8/2/2013, portanto com dois dias úteis de atraso, e incluindo um histórico de 5 anos.

Esse gráfico mede apenas a variação de dinheiro novo que entra na bolsa ou que sai dela no mercado à vista. Se o investidor vender X milhões de alguma ação e comprar em seguida X milhões de outra, seu saldo será zero, portanto não provocará alteração no gráfico.


Então vamos analisar categoria por categoria. A primeira coisa a se notar é que as instituições financeiras, linha verde, pouco variam no tempo. Isso significa que elas pouco trazem dinheiro novo ou levam dinheiro da bolsa. A influência delas na variação do Ibovespa é mínima, pelo menos nesse período estudado.

As grandes variações estão nas outras categorias. A grande queda de 2008 foi provocada pela saída dos investidores estrangeiros (reparem que o início da saída deles bate certinho com o início da queda), que em sua grande maioria são americanos (basta reparar como o volume da bolsa aqui cai para menos da metade quando é feriado nos EUA e aqui não).

Como a crise de 2008 foi lá, natural a saída deles. Reparem que no mesmo período da queda da bolsa (linha vermelha) e da saída dos americanos (linha roxa), os investidores institucionais e pessoas físicas trouxeram dinheiro novo para comprar as ações que os estrangeiros se desfaziam.

Depois disso, o que se vê é que passado o caos de 2008, os estrangeiros voltaram, puxando o índice para cima, mas com a saída dos investidores institucionais e pessoas físicas. Na verdade essas duas categorias vem reduzindo sua exposição na bolsa há 4 anos.

Hoje, o fluxo dos estrangeiros é o mais alto no período, superando o fluxo de quando a bolsa atingiu os topo histórico de 74.000 pontos. E a quanto estamos? Nos míseros 58.000 pontos. Portanto, se a bolsa está onde está não é por culpa dos estrangeiros. Eles estão até tentando fazê-la subir (não porque querem isso, mas quando trazem dinheiro novo essa é a consequência), mas dos investidores nacionais, seja institucionais ou pessoas físicas.

Não sei o porquê desse desânimo nacional com a bolsa e posso apenas conjecturar. Suponho que parte desses recursos migrou para imóveis (físicos ou FIIs). Ou foram para renda fixa, quando ainda rendia alguma coisa. Ou simplesmente foram injetados na economia como consumo. Sei lá.

O fato é que se houver um problema internacional grande, que envolva EUA ou Europa, a saída súbita dos estrangeiros nos moldes de 2008, e considerando que estão em maior nível do que em 2008, combinado com o menor nível dos nacionais que em 2008 e o menor nível da bolsa agora do que em 2008, esse cenário pode se tornar uma combinação explosiva que jogaria o índice certamente para baixo de 30.000 pontos.

A esperança é a pequena luz que se acendeu nos dois últimos meses com uma reação tímida das pessoas físicas. Pode ser que as pessoas físicas estejam voltando e isso ajudaria a impulsionar o índice. Vamos aguardar as cenas do próximo capítulo dessa novela.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dica valiosa

Pessoal, hoje vou falar de uma revolução que está ocorrendo na internet. A forma de se ensinar e aprender utilizando a internet impactará todas as sociedades e quem não embarcar nessa ficará para trás.

Há um ano atrás conheci o Coursera e depois dele tive que repensar o modelo atual nosso de formação profissional. Para quem não conhece, o Coursera (www.coursera.org) é uma parceria de dezenas de universidades americanas, algumas top como Princeton, Standford e Columbia, para oferecer cursos pela internet. Inclusive  o Coursera já  conta com a participação de algumas universidades de outros países.

Atualmente são oferecidos cerca de 200 cursos em diversas áreas. Sempre tem novos cursos lançados toda semana. Os cursos tem uma duração de 4 a 15 semanas em média, mas isso pode variar dependendo de cada curso.

Os cursos são ministrados por professores desses universidades por meio de vídeos, que você pode inclusive fazer o download. Cada curso também tem um fórum de discussão que é usado ao longo do curso.

O incrível disso tudo é que todos os cursos são gratuitos. Basta se cadastrar e fazer quantos cursos quiser ou der conta. Todos que concluem os créditos do curso, realizando as tarefas definidas, recebem uma certificação pelo aproveitamento do curso. A avaliação das tarefas é feita peer-to-peer, ou seja os alunos avaliam uns as tarefas dos outros. Afinal um curso desses é normal ter dezenas de milhares de alunos espalhados pelo mundo todo e seria impossível o professor avaliar individualmente cada um.

Acredito que em breve empregadores darão muito valor aos candidatos que possuírem esses certificados, pois demonstrará alto nível de qualificação e comprometimento com o aprendizado contínuo.

Existem cursos para todos os gostos e muitos professores são bastantes renomados em suas universidades. É uma oportunidade ímpar de ter acesso a aulas dos melhores professores no assuntos, das melhores universidades, no conforto da sua casa e de graça.

Eu fiz metade do curso Computational  Investing, que está inclusive começando outra turma. Não conclui no prazo e não vou receber o certificado, mas vou continuar fazendo porque o curso é muito interessante e fica disponível para você continuar quando quiser.

Por exemplo, outros cursos que estão começando ou acabaram de começar e que são relacionados ao mundo dos investimentos são:


Isso só para citar alguns, pois tem muitos outros lá.

Todos os cursos de universidades americanas são em inglês. Então  se você não domina bem o inglês aproveite essa oportunidade para expor o seu cérebro a outra língua e você se surpreenderá com  a plasticidade dele em aprender. Afinal, se você não começar um dia nunca vai aprender e vai te restar ficar fugindo o resto da vida de toda situação que envolver o inglês.

Fica dica. Se você já fez algum curso do Coursera, conte-nos a sua experiência.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Investir com base no DY é eficaz?

Olá pessoal, este é mais um post da série "O que é eficaz" no mercado acionário. Nesse post Investir com base no Preço/Lucro é eficaz? e nesse Investir com base no P/VP é eficaz?, eu apresentei os resultados de um backtest de duas carteiras montadas exclusivamente com base nos múltiplos P/L e P/VP. 

O senso comum tem que P/L e P/VP são melhores quando menores.  O backtest corroborou esse sentimento para o P/L, mas apenas parcialmente para P/VP. Agora vamos apresentar os resultados para carteiras montadas com base no Dividend Yield, ou simplesmente DY, que é o dividendo pago por ação dividido pelo preço da ação. O senso comum diz que quanto maior o DY maior o potencial de valorização.

Os resultados desse backtest eu retirei do livro What Works on Wall Street de O'Shaughnessy, 4ª edição, que não tem versão em português.

O backtest consistia em mensalmente ranquear as ações do mercado americano em ordem decrescente de DY e separar em grupos de 10%, chamados decis, e acompanhar mensalmente o rendimento desses decis com base num investimento inicial de $10.000,00 em cada decil. O backtest utilizou dados de 83 anos. Mais detalhes do método do backtest eu já descrevi nesses posts anteriores, portanto não vou repetir aqui, assim podemos ir para os resultados diretamente.

Como você pode ver na tabela abaixo retirada do livro não foi o primeiro decil, de maior DY, que gerou o maior rendimento. O maior rendimento coube ao terceiro decil com 12,08% ao ano de rendimento contra 11,77 do primeiro decil. Isso pode parecer pouco, mas depois de 83 anos representou 40% a mais, gerando $144 milhões contra $102 milhões. 


O segundo e quarto decis também foram melhores que o primeiro. Situação semelhante também ocorreu na análise do P/PV. Só que lá o melhor decil foi o segundo.

O terceiro decil além do rendimento maior que o primeiro teve também volatilidade menor, o que resultou ao terceiro decil o maior índice Sharpe, portanto o decil mais eficiente para se investir.  

O gráfico abaixo mostra um comparativo de cada decil:


A minha conclusão é que como o melhor decil fica meio que no meião do ranking, fica difícil selecionar ações somente com base no DY. Mas essa análise pelo menos mostraria no que não investir. Se o DY alto não serve para indicar o melhor rendimento, o menor DY, normalmente zero quando a empresa não paga nada, indica baixo potencial de rendimento, basta reparar no nono e décimo decis. 

Assim, tendo em conta apenas a análise do DY, eu usaria essa informação não para comprar, mas para fugir de empresas com DY abaixo da média do mercado, que numa consulta rápida ao Fundamentus, seria de 3,35%.

Mas é claro que a maioria das pessoas não vai utilizar apenas esse indicador, né Pobretão?

E agora você ainda tem fé na busca dos maiores DY? Ainda se sente tranquilo com cmig4, elet3, enbr3 e a famigerada elpl4 na carteira?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rentabilidade - Janeiro de 2013

Espetacular! Espetacular! Espetacular! Assim começa o ano de 2013 no mundo dos investimentos. Consegui um ganho sobre a Ibovespa que nunca pensei ser possível pelo tanto de empresas que tenho.

Depois de dezembro, que fiquei bem para trás do Ibov e inclusive perdendo a minha meta acumulada (mais detalhes veja aqui), consegui devolver toda a perda e acumular um ganho excepcional.

Em resumo, tive um rentabilidade de 4,03% contra a queda de 1,95% do Ibov, portanto um ganho de 6,10% sobre o Ibov. Com isso o rendimento da carteira sobre o Ibov, que havia ficado abaixo da meta pela primeira vez em dezembro, voltou a ficar acima da meta. Como minha meta é 0,80% sobre o Ibov por mês, agora estou com 4 meses de vantagem.
 

Com o ano novo, zerei os valores das colunas de acumulado do ano (em azul) e acrescentei mais 3 colunas para o acumulado histórico (em laranja).

Não movimentei a carteira nem aportei nada, e provavelmente nem o farei em fevereiro, porque estou esperando a publicação dos balanços. Então pode ser que haja aporte triplo em março como foi em novembro. 
  
Veja quem são os 25 guerreiros que proporcionaram esse ganho:
 

Destaque para bema3 com 26% e sapr4, unip6 e cgra4 com 15%.

Recebi R$ 180,00 de proventos vindos de card3, pine4 e dayc4. Também recebi direitos de subscrição de eqtl3 e abcb4, que foram vendidos e resultaram em R$ 25,00. Foi a primeira vez que recebi esses direitos. É mais uma forma de valorização.

Desculpem a euforia, mas quando a gente perde lamenta e quando ganha tem que vibrar.