terça-feira, 24 de julho de 2012

Quem quer ser um milionário?

Pessoal, hoje vi um vídeo que tem tudo a ver com a proposta do meu blog. Parece até que foi feito sob encomenda para mim.

É uma reportagem da Globo falando do poder de compra de 1 milhão de reais nos dias de hoje. Fala sobre a dissonância entre a imagem que temos de alguém milionário e a realidade de se ter 1 milhão de reais. Exatamente o que eu discorri no meu primeiro post. 

Novamente, não me entendam mal. Aqueles que estão começando agora a construir seu patrimônio tenham como alvo atingir R$ 1.000.000,00. Esse é o principal milestone do caminho da riqueza e será muito gratificante quando você conseguir isso. Porém, tão logo você vai descobrir que a jornada não para aí e novas metas serão necessárias.





Bom, encerro aqui, final do mês está chegando e o balanço de resultado também. Mas fica a questão, será que vou conseguir bater o ibovespa por 0,80% como me propus?

7 comentários:

  1. Posso estar enganado, mas a grande "obcessão" pelo Milhão surgiu com aquele programa do Silvio Santos (Show do Milhão), onde o prêmio máximo era o bendito Milhão.

    Só que o programa foi ao ar em 1999, de lá para cá o valor real do milhão deteriorou muito.

    Mas em geral as pessoas não tem essa noção. Realmente há 13 anos atrás o milhão era excelente. Hoje, é só uma etapa.

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  2. É mesmo anonimo, teve isso aí também. Além de que o Silvio Santos pagava o milhão em barras de ouro que valem muito mais do que dinheiro, só na cabeça dele mesmo.

    O problema do termo "milionário" é que inclui tanto quem tem 1 milhaozinho, que não emancipa ninguem, quanto quem tem 900 milhões, aí sim uma grana feroz.

    É por isso que eu chuto o balde e quero logo é ser BILIONÁRIO.

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  3. PB,

    Pra mim vc tem um pouco menos que 40 anos e é servidor publico.

    Gostaria que você comentasse os livros que leu ou está lendo para ter esses conhecimentos de finanças.

    Ter 20 ações na carteira não deve ser nada fácil de administrá-las. Como faz o acompanhamento dessas ações? Qual a periodicidade que fica analisando as ações e como sabe que chegou a hora de vender e comprar novas ações?

    Valeu

    Paulo

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  4. Paulo, eu vou citar os dois últimos livros que li que lamento não ter lido antes. O primeiro "A Random WalK Down Wall Street" de Malkiel. É um livro de 1973 mas que vem sendo atualizado e está na décima edição. A tese central do livro é de que o mercado é eficiente e os preços e índices variam imprevisivelmente, de forma que analise técnica, fundamentalista, gestão ativa, nada vai vencer o mercado, exceto um ou outro gestor profissional vai conseguir bater o mercado, mas isso seria exceção, a regra seria de que qualquer tentativa de superar o mercado resultará em resultado inferior a este. Cita que 70% do fundo mútuos americanos perde para o S&P500, de forma que um fundo que seguisse passivamente sse índice ficaria acima do média do mercado.

    Eu concordo em parte com a tese do livro. A grande maioria não vai conseguir acompanhar o mercado, mas discordo de que a justificativa estaria no fato do mercado ser eficiente. Pelo contrário, o mercado para mim é por vezes pouco eficiente o que abriria oportunidade para se explorar essa ineficiência.

    Apesar dessa crítica minha, recomendo o livro porque ele traz muita informação histórica, as inúmeras bolhas que existiram, explica como várias manipulações de ações ocorreram na bolsa americana e outros causos.

    O contraponto a esse livro é o "What works on wall street" de O'Shaughnessy. Li a última edição, a quarta, que saiu o ano passado. Esse livro é o paraíso para quem gosta de estatística e análise quantitativa. O autor com o uso de banco de dados de ações americanas roda centenas de simulações de estratégias de investimentos para verificar qual a sua efetividade a longo prazo e assim determinar quais são as melhores. Isso para um período que vai até 80 anos de histórico. A conclusão dele é que dá sim para bater o mercado adotando uma estratégia vencedora e a seguindo fielmente. A minha carteira está sendo montada com base em estratégias dele.

    Quanto à gestão da carteira, ainda não precisei vender nada, mas de fato é muito mais difícil montar uma estratégia de venda do que de compra. Ainda estou elaborando essa estratégia. O acompanhamento dessas ações é tranquilo, pois não me interessa ler os relatórios trimestrais, o faço às vezes apenas por curiosidade, mas apenas os principais parametros contábeis, porque eu utilizo os múltiplos para a seleção de ações. Para isso uso o site Fundamentus.com.br, que é uma maravilha.

    abraço,
    PB

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    1. Leia O Investidor Inteligente.

      No apêndice tem um discurso de Warren Buffett de 1984 (!) citando que TODOS os caras que trabalharam com Graham e depois foram seguir carreira sozinhos, TODOS, bateram de muito, mas mas muito muito longe mesmo o S&P 500.

      Não foi "um ou outro" por acaso. Todos eles tem algo em comum: a metodologia.

      Essas estatísticas são furadas, pois a maioria dos fundos tem várias regras que o impedem atingir rentabilidades altas.

      Alguns fundos, por exemplo, tem regras que não podem ficar posicionados mais do que tanto % em determinado papel. Assim, eles sempre perdem os longos períodos de alta.

      Enfim, isso é uma grande lenda...

      []s!

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    2. Não entendi exatamente no que você está discordando e se está. Eu disse que a maioria dos fundos não consegue acompanhar o índice, o que por lógica significa que alguns conseguem e você citou os discipulos de Graham entre estes. Eu disse que acredito que o mercado não é eficiente e que dá para bate-lo usando metodologia certa e para isso citei um livro que apresenta algumas formas faze-lo.
      O que afinal seria uma lenda?

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  5. PB,

    Pensei que vc fosse citar os livros mais comentados pela galera que lida com investimentos: warren buffet, Peter Lynch, Benjamim Graham, mas não, vc veio com outros autores.

    Bom conhecer a estrategia de outros bons investidores.

    Muito Obrigado

    Paulo

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